O MECANISMO DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS
Segundo o Dr.Robert H. Davis, PhD
Autor do livro Aloe Vera: A Scientific Approach
Autor do livro Aloe Vera: A Scientific Approach
Inflamação é o mecanismo natural de defesa de todo o tecido vivo sempre que sua estrutura é agredida, lesionada, irritada, dilacerada... Do ponto de vista molecular,
o mecanismo inflamatório envolve uma complexidade de processos reguladores, mediadores e potencializadores.
Mesmo que a natureza dos traumatismos sejam diversas, o processo inflamatório
é sempre o mesmo e pode funcionar como um faca de dois gumes mesmo que, a princípio, ele não causa ameaça ao organismo. A inflamação pode ser aguda ou crônica.
O mecanismo de uma inflamação aguda, em resposta a uma lesão estrutural, é:
* Produzir um edema local a partir da liberação imediata de substâncias que atuam sobre os vasos capilares.
* Em seguida, os neutrófilos (leucócitos polimorfo nucleares), isto é, , movem-se para fora dos vasos capilares em direção à área agredida através da mediação dos leucotrienos.
* As lisozimas, substância derivada das células inflamadas, modulam o funcionamento dos neutrofilos (PMN).
* Os neutrófilos, através do aumento de seus metabolismos e do consumo de oxigênio, fagocitam todos os escombros deixados pelo traumatismo.
* Mesmo assim a área tende a ficar cheia de radicais livres de oxigênio que acabam atacando os lipídios das membranas vizinhas, produzindo um novo estado de inflamação. Por isso, esse ciclo tem que ser interrompido o mais rápido possível para impedir que um processo de inflamação crônica acabe se instalando no local.
Um dos problemas gerado pelo uso dos esteróides é que ao mesmo tempo que bloqueiam a inflamação eles retardam o processo da cicatrização, criando espaço para que a inflamação se alastre. As propriedades antiinflamatórias da Aloe vera, diferente dos esteróides, ao mesmo tempo que bloqueiam a inflamação estimulam
o crescimento dos fibroblastos e a aceleração da cicatrização. Esse é um dos efeitos mais surpreendentes e 'milagroso' da Aloe vera.
Estudos mostraram que só 1% dos esteróides aplicado topicamente penetram o estrato córneo da pele, isto é, 99% fica indisponível e se perde. Verificamos que a Aloe vera é um excelente veículo para os esteróides pois, além de lhes servirem como veículo, participa do processo de cura acrescentando-lhe todos os benefícios de que é capaz.
A complexidade dos componentes e a multiplicidade de mecanismos desencadeados pela presença da Aloe vera, faz com que a observação de todas as suas atividades anti-inflamatórias não seja algo simples. São aminoácidos do tipo fenilalanina e triptofano; é o ácido salicílico prevenindo a biosíntese da prostaglandina, o ácido araquidônico reduzindo a vasodilatação e diminuindo os efeitos vasculares da histamina etc. Já o efeito analgésico da Aloe vera tanto se assemelha como potencializa a aspirina.
A Aloe vera ao estimular a cicatrização, estimula a produção de anticorpos e a varredura dos radicais livres produzidos pelos neutrófilos. A presença da vitamina
C contribui para com a inibição das inflamações neutralizando os radicais livres de oxigênio. A vitamina E, também conhecida por suas propriedades anti-oxidantes, encontra-se igualmente presente na Aloe vera.
A verdade é que todos os ativos biológicos da Aloe vera formam uma orquestra que, trabalhando em colaboração com o maestro polissacarídeo, têm valorosos efeitos terapêuticos.
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