Sistema Digestivo






Os tecidos do trato gastrintestinal fazem parte do sistema epitelial e as paredes dos intestinos concentram a maior quantidade de tecidos que fazem parte do sistema imunitário – as Manchas de Peyer e folículos linfóides. Por isso é óbvio que qualquer problema digestivo irá repercutir na qualidade da pele e na qualidade das respostas do sistema imunológico.

É, portanto, fundamental a consciência de que a boca não é um “buraco negro”, nem tampouco o trato gastrintestinal é um simples tubo por onde, impunemente, podemos fazer passar qualquer coisa só porque inicialmente ela proporciona uma determinada sensação agradável.


Ambos são órgãos de múltiplas ações extremamente complexas e o tubo digestivo chega a ter um sistema nervoso próprio e estreitos vínculos com muitos outros sistemas, em especial com os sistemas nervoso central e o imunitário.
Da saúde da mucosa gastrintestinal depende o nível de higiene dos intestinos, a qualidade do processo digestivo (digestão, absorção e eliminação) e o status nutricional e imunológico do organismo.


O gel da Aloe vera contribui com o sistema digestivo à medida que com ele podemos:









Amenizar
a azia ou a possibilidade da má digestão, sobretudo das proteínas.
Estimular
as enzimas e a síntese dos sucos gástricos.
Contribuir
para a saúde do estômago, pâncreas, vesícula biliar e intestinos – órgãos diretamente envolvidos no processo digestivo.
Garantir
a integridade da mucosa intestinal, da qual depende sua perfeita permeabilidade e, indiretamente, a saúde da pele e do sistema imunitário.
Criar
um terreno favorável à flora simbiótica e desfavorável aos microrganismos patológicos.
Combater
os focos de inflamação da mucosa e tecidos conjuntivos que recobrem o trato gastrintestinal – da boca ao ânus.
Condicionar
as células do trato gastrintestinal em prol de uma melhor digestão, assimilação e eliminação.
Promover
a higienização dos intestinos, estimulando o peristaltismo e hidratando o bolo fecal.
Regenerar
com rapidez e perfeição a mucosa e os tecidos porventura lesionados do trato gastrintestinal, tal qual faz com a pele. A mucosa intestinal tem uma sobrevida de poucos dias – de três dias no duodeno a sete dias no intestino grosso.
Por incrível que pareça, poucos trabalhos já foram escritos sobre o potencial do gel da Aloe vera sobre problemas gastrintestinais. (2) Recentemente, porém, dois estudos foram publicados. Um foi de pesquisadores ingleses que observaram, em laboratório, o potencial antiinflamatório da Aloe vera em células inflamadas do cólon. 

Outro foi de um grupo russo que, sabendo que os radicais livres estão envolvidos no processo da colite ulcerativa, decidiram verificar o potencial preventivo e reversivo da combinação da Aloe vera e do ubiquinol (coenzima Q10) sobre as lesões, alterações patológicas e atividades eletrofisiológicas dos tecidos do cólon e das células peritoniais e sobre o movimento peristáltico dos intestinos inflamados.

Observaram, então, que os animais que haviam começado a ingerir o compostos antioxidante cinco dias antes de a inflamação ser induzida conseguiram reverter
o quadro rapidamente. Os resultados, porém, não foram os mesmos quando os antioxidantes foram utilizados simultaneamente à introdução do fator de inflamação ou após a inflamação já ter se instalado. 

Infelizmente, poucas são as culturas que cultivam a preservação da saúde, pois sabem que é muito mais fácil se prevenir contra processos degenerativos do que remediá-los.

Na experiência clínica do Dr. Brad Weeks, não existe nada melhor do que esse gel para combater queimaduras externas ou internas – a mucosa do estômago é o que protege seus tecidos conjuntivos do ácido clorídrico do estômago, a substância mais corrosiva na face da Terra. Por isso, quem sofre de gastrite ou úlcera, diz ele, deve ser socorrido pelo gel Aloe vera.

Ingerido antes das refeições, ele atua como agente refrescante, anestésico, antiinflamatório, bactericida, fungicida e regenerador tissular, fazendo com que a digestão seja indolor e mais eficiente, enquanto promove a volta do status quo do estômago.



Mônica Lacombe Camargo

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