A Artrite


A nomenclatura artrite, que significa inflamação das juntas, engloba um grande número de doenças distintas, mas que têm como denominador comum a dor e a rigidez das juntas.
Qualquer tipo de dor, entretanto, nada mais é do que um sinal de alerta de uma disfunção. E os que têm o bom senso de assim reconhecê-la partem à procura da sua causa para que a raiz do problema possa ser erradicada.
Diferentes tipos de artrite promovem conseqüências diversas devido ao estreitamento, danificação ou degradação da cartilagem, como no caso da artrose e da artrite reumatóide – as duas formas mais comuns de artrite.
A perda óssea, a formação de cistos líquidos e de esporões sobre a cabeça dos ossos, assim como a deformidade e instabilidade das juntas, é comum aos quadros de inflamação das juntas.
Silenciar o sinal de alarme – a dor, por exemplo, com analgésicos – não apenas desvirtua o objetivo do verdadeiro processo de autocura como normalmente promove o agravamento do problema, alem de aumentar sua repercussão sistêmica, já que no organismo tudo é interligado.
Embora a causa da artrite ainda seja misteriosa à medicina ortodoxa, não há dúvida de que ela é fruto de alterações bioquímicas. Por isso, o primeiro passo deveria ser observar a alimentação do doente, já que as refeições ou lanchinhos normalmente precedem o aumento da rigidez, inchaço e/ou dor das juntas.
Como não existem exames clínicos para identificar os alimentos promotores do agravamento da artrite, que são aqueles de potencial acidificante ou aos quais se adquiriu “intolerância”, os naturopatas têm utilizado o sistema de exclusão de certos alimentos – à base de corantes, conservantes, trigo, milho, laticínios (creme, iogurte, leite, queijo) e os embutidos (salsichas, mortadela etc.) –, durante uma semana.
Se ao final desse período o paciente sentiu alguma melhora é porque entre eles se encontra o promotor de seus males. Para identificá-lo, portanto, é preciso que a cada dia apenas um volte a ser introduzido à dieta e que o paciente observe como seu organismo reage a ele, seja através da dor ou de qualquer tipo de mal-estar. 
Uma vez que os alimentos aos quais se adquiriu intolerância são identificados pelo paciente, fica a critério do seu livre-arbítrio determinar se os problemas que eles acarretam ao organismo são negligenciáveis diante do prazer de comê-los.

As alterações bioquímicas também podem estar relacionadas à dificuldade de absorção dos nutrientes necessários à reparação e reposição de novos tecidos, seja por deficiência digestiva, deficiência dietética ou inibição da síntese desses nutrientes, como:


 Acúmulo de elementos tóxicos e resíduos ácidos.
 Baixa produção de hormônios.
 Estresse físico, emocional e mental.
 Meio ambiente interno extremamente ácido.
 Quadros doentios.


O declínio da síntese de certos biocomponentes, como do colágeno, por exemplo, é suficiente para dificultar a restauração dos tecidos conjuntivos. No que diz respeito às cartilagens, a diminuição das reservas e da produção de sulfato de glucosamina, condroitina e MSM é ainda mais específica.
Ninguém desconhece também que as crises artríticas relacionam-se tanto às condições climáticas como aos períodos de estresse. Neste último caso, o repouso faz com que aos poucos os movimentos sejam recuperados, embora a reativação das juntas seja fundamental no combate a qualquer tipo de artrite.
Através da radiografia por raios X é possível detectar os danos causados aos ossos. Pela ressonância magnética pode-se confirmar o local da degeneração dos tecidos conjuntivos moles. E o exame de sangue é um dos meios de se diagnosticar a artrite reumatóide.

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