Artrite Reumatóide
Artrite reumatóide é uma classificação que abrange cerca de duzentas modalidades de artrite, cuja principal característica é a inflamação da membrana sinovial, que reveste e lubrifica as juntas, provocando o aumento da produção de substâncias químicas que danificam as cartilagens, ossos e tecidos estruturais moles –tendões, ligamentos etc. e a própria membrana sinovial.
As mulheres, sobretudo entre 20 e 30 anos, são as mais vulneráveis. Mãos, pés e pulsos são as áreas inicialmente mais afetadas. Posteriormente, a coluna vertebral, cotovelo, joelhos, maxilar, ombros, quadris e tornozelos são também atingidos.
Outra característica da artrite reumatóide é a simetria – as juntas de ambos os lados do corpo são igualmente afetadas – e a possibilidade dos seus sintomas serem ou não constantes, pois eles podem mesmo desaparecer por muito tempo.
Além da hereditariedade e de certos tipos de focos infecciosos, alguns estudiosos já desconfiam de determinadas disfunções hormonais e da presença de alguns elementos químicos como fator causal, embora a única certeza é que se trata de uma doença sistêmica e auto-imune.
Seus sintomas não se limitam à deterioração das juntas em razão do ataque do sistema imunológico, podendo igualmente promover:
Fadiga. Febre baixa provocada por alguma inflamação nos olhos, coração, pulmões, pele ou nervos – seus focos mais comuns. Mudanças na coloração dos dedos das mãos e dos pés. Nódulo reumático – quisto nas juntas afetadas, mais comum na área do cotovelo. Perda de peso. Secura dos olhos e da boca.
Qualquer que seja a natureza da artrite, a não reversão do seu progresso terminará por impedir até mesmo a simples ação de se vestir, abrir uma torneira ou ir ao banheiro. A dependência de outrem para tais tarefas torna-se um fator de angústia e estresse muitas vezes maior do que a própria dor.
A artrite reumatóide ataca o corpo de uma só vez e tem como primeiro sintoma os inchaços. É uma doença crônica multissistêmica marcada pela deformidade das juntas, que pode aleijar, e contra a qual a medicina ortodoxa só propõe a ingestão de analgésicos e/ou antiinflamatórios, ou seja, a vicariação progressiva.
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