Artrite Lombar e Lombossacral




A artrite lombar atinge a parte inferior das costas e a artrite lombossacral, a região da pélvis. A perda da liberdade de movimentos nessas áreas torna o ato de sentar, levantar, abaixar, amarrar um sapato etc. extremamente difícil ou impossível.

Em razão da deficiência no processo de restauração tissular, as cartilagens desgastadas não mais conseguem preencher as funções que lhes cabem – proteger as vértebras uma das outras, promover sua flexibilidade, absorver o choque dos movimentos físicos etc.

A degeneração das cartilagens também pode estar relacionada à sua desidratação – fenômeno que geralmente tem início aos 20 anos –, que tanto pode alterar o posicionamento das vértebras como causar o rompimento dos discos intervertebrais.
Aqui também temos a fricção entre as vértebras desprotegidas como causa do crescimento de esporões nos ossos, da intensidade do fator de irritação/inflamação e da conseqüente aceleração da degeneração da coluna.

Além do aumento da idade, excesso de peso e vida sedentária, qualquer pessoa que tenha passado longos períodos levantando peso ou repetindo qualquer tipo de ação que imponha pressão constante sobre a parte inferior das costas, é candidata à artrite lombar ou lombossacral, embora estas possam ser igualmente iniciadas por um simples foco infeccioso.

Diferentemente dos homens, as mulheres na pós-menopausa têm maior tendência a manifestá-la, embora seu desenvolvimento seja um processo gradativo que leva à cronicidade, apesar da dor poder desaparecer esporadicamente.

Ao espalhar-se pela região pélvica, a dor acaba impondo mudanças na maneira de andar ou até mesmo alterações posturais. Com os joelhos, quadris e tornozelos passando a receber um outro tipo de pressão, cedo ou tarde eles também apresentarão problemas.

A artrite lombar muitas vezes coexiste com a hérnia de disco ou com a inflamação do nervo ciático. A estenose espinhal – estreitamento do canal da espinha – é comum a esses quadros.

A dor na região lombar associada à dormência, fraqueza, dor ou qualquer outro problema nas pernas geralmente sinaliza a compressão ou irritação de algum nervo, cujas raízes se encontram na coluna vertebral.

O uso de antiinflamatórios não-esteroidais é, portanto, a única solução apresentada pela medicina ortodoxa, que contra as crises agudas também recomenda a infiltração de corticóides diretamente nas juntas como única solução imediata.

Os relaxantes musculares, igualmente prescritos pela medicina ortodoxa, criam dependência. E o uso de analgésicos induz ao abuso dos movimentos, que podem acabar promovendo danos ainda maiores.


A pratica de exercícios especiais é fundamental ao fortalecimento da musculatura das costas e do abdome que, gradualmente, irão promover igual fortalecimento à região lombar, embora não erradiquem o problema.

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